sábado, 13 de março de 2010

O que é APS?



Afinal de contas o que é Atenção Primária à Saúde? Você sabe o que significa?
Quando começou-se a discutir sobre isso? Por quê? Para quê?
E quem são as pessoas que "fazem" a APS?

O que tem a ver APS com a Medicina, Enfermagem, Odontologia, outras profissões da saúde, e ainda outros setores da sociedade?

Quais os preconceitos e os "pós-conceitos"?

Essas perguntas não são fáceis de responder. Há quem diga o contrário: que são facílimas de responder.
E VOCÊ? É fácil ou difícil?

Essa é a temática que vamos discutir aqui através de textos e de Podcasts.
Baixe e ouça onde quiser!

O primeiro episódio é um bate-papo inicial entre as Profas. Paola Borba, Carina Bandeira e o Prof. Alexandre Holanda.

Escute o episódio diretamente no seu computador.


Ou se não conseguir, vá para o nosso gerenciador de Podcasts por este link.

Se você quiser pode baixar o arquivo (arquivo mp3 aprox. 17min / 15,6MB).

Aqui vão algumas dicas nas definições de APS:
Na BVS Descritores em Ciências da Saúde (DECS) - Coloque "ATENCAO PRIMARIA A SAUDE" na busca
No PubMed Medical Subject Heading Terms (MESH)
No "SUS de A a Z" (3a edição, 2009 - Arquivo PDF)

5 comentários:

  1. Parabéns pelo blog, pelo podcast e pela idéia. Não resisti em comentar esse assunto trazido pelo primeiro episódio. Neste comentário, vou me deter ao tema do "médico idealizado". O "médico da atenção primária", como se apresentou no início do programa, não é um pouco o resgate de uma visão romântica, que imperou no século XIX? Conforme Proter(The Greatest Benefit to Mankind; a medical history of humanity. New York/London, WW. Norton & Company, 1999), "apesar do rápido desenvolvimento do chamado método experimental – ou simplesmente “método científico” – durante o século XIX, a visão humanística da medicina continuou a dominar diversas gerações de médicos em todo o mundo. Durante essa época forjou-se a imagem romântica do médico sábio, conhecedor dos avanços científicos no campo da clínica, da patologia, da farmacologia mas também amante da literatura, da filosofia, da história. Homem culto, o médico romântico aliava seus conhecimentos científicos com os humanísticos e utilizava a ambos na formulação dos seus diagnósticos e prognósticos. Conhecedor da alma humana e da cultura em que se inseria, já que invariavelmente andava muito próximo de seus pacientes – como médico de família que era – este respeitável doutor sabia que curar não era uma operação meramente técnica, mas fundamentalmente humano-científica; uma operação que envolvia elementos de caráter cultural e psicológico. Por outro lado, essa substancial inserção do médico em seu meio sociocultural, fazia com que seu papel não se restringisse ao de simplesmente curar ou não as enfermidades. Ele era também aquele que, frente aos limites e impossibilidades médicas, sabia acompanhar o enfermo e seus familiares, ajudando-os no sofrimento, na preparação para a morte, além de intervir como orientador nos assuntos mais diversos, tais como o despertar da sexualidade nos adolescentes, os problemas de relacionamento do casal e inúmeras outras questões da vida familiar. Não se pode estranhar portanto que o médico acabasse assumindo outras atividades além da medicina: as artes, as ciências, a história, a literatura, a política, dentre outras".

    Por que precisamos deste modelo? Ele é o que necessitamos para o século XXI?

    Abraços, vou seguir o podcast, com atenção.

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  2. O podcast é muito bom. Podiam colocar um link pra comentérios lá. Parabéns pelo excelente trabalho.

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  3. Adorei o podcast! Excelente interação, roteiro, edição e discussões! Só concordo com o JJ quanto ao link p/ comentários. :)

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  4. Parabéns
    Adorei os comentários
    Fico feliz em ver que tem gente que pensa...e que consegue escrever com clareza
    Bjs

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  5. Bom dia! Gostaria de ter acesso ao PodCast diretamente pelo aplicativo da Apple. Porém não o localizo. Poderia me auxiliar? Agradeço desde já. Email para contato direto: kkaroline@bol.com.br

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